Sobre o Mapa do Forró Alagoano
Educação patrimonial, memória e futuro do forró em Alagoas
O Mapa do Forró Alagoano é um espaço digital interativo dedicado à educação patrimonial, salvaguarda e difusão do forró em Alagoas.
Origem e Legado

O Mapa do Forró Alagoano é um espaço digital interativo dedicado à educação patrimonial, salvaguarda e difusão do forró em Alagoas. O projeto nasce do legado do pesquisador e memorialista José Lessa (1955–2023), criador do site Forró Alagoano. Durante mais de 13 anos, ele reuniu biografias, discografias e referências que se tornaram fonte indispensável para estudiosos e amantes do gênero, consolidando um dos maiores acervos digitais de forró do país.
Dando continuidade a esse trabalho, sua filha Celina Cerqueira concebeu e idealizou o Mapa do Forró, assumindo a coordenação geral e a pesquisa.
O que é o Mapa?
Diferente do site jornalístico, o Mapa é uma plataforma interativa, acessível e em constante expansão, voltada para a catalogação de artistas, músicas, discos, casas de forró, profissionais e ações culturais.
Artistas
Discos e músicas
casas de forró
Profissionais
ações culturais
Contribuição de Alagoas para o Forró
A contribuição de Alagoas foi decisiva na formação e no acompanhamento do desenvolvimento do que hoje reconhecemos como forró de raiz. Grandes nomes nascidos aqui levaram sua arte para o Rio de Janeiro e outros centros culturais, onde o forró se consolidava nacionalmente. Entre eles estão Gerson Filho, mestre da sanfona de 8 baixos e pioneiro no disco de quadrilha; Clemilda, a Rainha do Forró, que conquistou o Brasil com sua voz inconfundível; Jacinto Silva, grande intérprete e criador de emboladas marcantes; Peter Pan, autor de “Olha pro céu, meu amor”, eternizado por Luiz Gonzaga; e Mestre Zinho, representante de uma geração posterior, cuja voz se tornou um dos símbolos do gênero. Muitos outros artistas alagoanos também ajudaram a arquitetar e manter viva a identidade sonora e poética do forró no Brasil.
Preservar esse legado significa não permitir que a contribuição cultural de Alagoas caia no esquecimento. Cada perfil, disco, música, fotografia e referência reunida fortalece a memória coletiva, oferece subsídios para a educação formal e não formal e contribui para a salvaguarda do forró, reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil (IPHAN, 2021), de Maceió e de Alagoas (Lei nº 8.506/2022). E em breve, o forró caminha para ser reconhecido também como Patrimônio da Humanidade.

















Lançamento e Metas
No lançamento de setembro de 2024, apresenta suas primeiras informações organizadas sobre percursores e artistas da cena atual. Até o final do ano, a meta é alcançar 100 perfis, consolidando o projeto como referência de preservação, difusão e valorização cultural.
Lançamento 2025
Meta 100 perfis até o final de 2025
Referência nacional em preservação cultural
Equipe
Produção Executiva (incentivo):
