
Zé Mocó
Nome Completo: Carlos Martins de Oliveira
Cantor(a) / Intérprete, Compositor(a), Instrumentista Percussão
Está em atividade: Não
Falecimento: 22/12/2018
Cidade de Origem: São José Da Laje
Biografia
Carlos Martins de Oliveira, conhecido artisticamente como Zé Mocó (São José da Laje, AL, 1966 – Maceió, AL, 22 de dezembro de 2018), foi cantor e compositor de forró pé-de-serra, reconhecido por sua voz marcante e por manter-se fiel ao forró autêntico durante toda a sua trajetória artística.
Começou a cantar ainda jovem em São José da Laje e, já em Maceió, formou com Zé de Princesa o Trio Unidos do Forró, que marcou seus primeiros passos na cena cultural. Durante mais de 15 anos foi artista contratado da casa de shows O Lampião e também se apresentou em praticamente todas as casas de forró da capital alagoana, como Maikay, Forró do Cortiço, Forró do Louro, Maria Bonita, Toca do Gaúcho, O Virgulino e Comadre Fulô, além de atuar em festejos juninos e eventos municipais no interior do estado.
Sua carreira também atravessou fronteiras: realizou apresentações em Aracaju (Casa Cariry), cidades do interior de Sergipe e da Bahia, como Jacaraci, e participou de eventos de projeção nacional como o Festival Nacional do Forró de Itaúnas (ES) (duas vezes) e o Encontro Forró de Raiz no Centro de Tradições Nordestinas da Feira de São Cristóvão, no Rio de Janeiro, em 2018. Zé Mocó durante algum tempo fez vocal para o Mestre Zinho.
Zé Mocó deixou registros fonográficos importantes, como o CD A Tradição do Forró (2010) e o disco Zé Mocó canta Trio Nordestino, reafirmando sua dedicação ao repertório tradicional e sua admiração pelos mestres do gênero.
Sua última apresentação aconteceu em 19 de dezembro de 2018, no Conjunto Santo Dumont, em Maceió, ao lado de Zé de Princesa, no Palco Móvel da ASFORRAL, em parceria com a FMAC. Poucos dias depois, faleceu aos 52 anos, vítima de complicações de saúde.
Em 2019, foi homenageado oficialmente no São João de Maceió, reconhecimento de sua contribuição ao forró alagoano. Seu cortejo fúnebre, acompanhado por centenas de pessoas ao som de forró, mostrou a força de seu nome e a saudade deixada entre amigos, fãs e familiares.
Zé Mocó permanece como um dos guardiões da memória forrozeira de Alagoas, símbolo de resistência cultural e de fidelidade ao autêntico pé-de-serra.






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Mestres de referência
(com quem aprendeu?)
Não há registro de mestres formais. Suas referências principais foram os artistas que gravaram e dividiram palco com ele, como Zé de Princesa, Trio Nordestino e forrozeiros alagoanos contemporâneos.
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Discografia
Canta Trio Nordestino (2017/2022)
Orgulho de Ser Nordestino (2013/2021) (com arranjos e regência de Xameguinho)